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CABRA SERPENTINA

 

A cabra serpentina é uma raça autóctone portuguesa, em risco de extinção , que se encontra praticamente circunscrita ao sul de Portugal..

De acordo com a Associação Portuguesa de Criadores da Raça Serpentina, entidade responsável pela gestão do Livro Genealógico da Raça, existirão apenas 4350 fêmeas e 222 machos reprodutores.

 

A cabra serpentina resultou de cruzamentos de animais trazidos em tempos remotos para a Península Ibérica por povos de várias origens. E aí, face a condicionalismos ambientais e alguma selecção morfológica, deram origem a uma população de acentuada homogeneidade, merecendo posteriormente o estatuto de raça (in Regulamento do Livro Genealógico de Caprinos de Raça Serpentina).

A sua denominação tem sofrido algumas alterações derivadas da distribuição dos animais ao longo da história. Inicialmente denominava-se espanhola ou castelhana, remetendo para a origem dos primeiros efectivos. Mais tarde, passou a ser conhecida por raiana por existir sobretudo na região fronteiriça. E finalmente, passou a designar-se por cabra serpentina, devido à sua proliferação ter ocorrido predominantemente na Serra de Serpa.

 

O sistema de produção da raça baseia-se no maneio tradicional da região, sendo os animais adultos mantidos em pastoreio directo. Nas áreas de pastagem alimentam-se de folhas de árvores, arbustos e herbáceas. 

Os partos ocorrem em duas épocas: em Setembro/Outubro e em Janeiro/Fevereiro, por forma a fazer coincidir a comercialização dos cabritos com as festividades religiosas locais.

 

Os cabritos são amamentados até aos dois meses e meio de idade, altura em que são afastados das mães. A ordenha inicia-se no dia seguinte realizando-se diariamente de manhã e à tarde.

 

A utilização do leite de cabra serpentina na produção dos sabonetes OLIVAE é um contributo para a salvaguarda desta raça.

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